9 de janeiro de 2007

Lisboa-Dakar (artigo da LusoMotores)

Segue-se um artigo da LusoMotores sobre a particpação na 1ª etapa dos nossos representantes:
Rodrigo Amaral assina arranque de elevado nível

Rodrigo Amaral, acompanhado pelo seu irmão Duarte, teve uma excelente estreia aos comandos de um veículo de quatro rodas motrizes no Lisboa-Dakar’2007, com a dupla do Sical Challenge Team a saber tirar o melhor partido das qualidades do seu Bowler Wildcat, com o qual conseguiu gahar bastantes posições na primeira especial da prova depois de arrancar para a tirada a partir do 162º lugar. Com o tempo conseguido na tirada de hoje, entre Lisboa e Portimão, o piloto lisboeta ascendeu ao 85º posto, depois de percorrer um traçado em areia que causou grandes dores de cabeça a todos os concorrentes, não sendo Rodrigo e o seu irmão uma excepção.
“Foi uma etapa, de facto, muito difícil, mas onde, apesar de tudo, conseguimos ultrapassar os obstáculos que nos surgiram, apesar de um “atascanço” inicial. Isso deveu-se em grande parte ao facto de termos apostado em pneus para areia, o que, para nossa surpresa, não foi a escolha seguida pela maioria dos outros concorrentes. Como consequência ultrapassamos muitos adversários”, contou, no final, Rodrigo Amaral.
“Havia regos enormes no percurso como resultado das muitas passagens que deixavam o terreno escavado, e a verdade é que ficou lá muita gente atolada na areia. Nesse aspecto, o Bowler revelou-se um excelente aliado pois confirmou que é ágil e bastante leve quando comparado com grande parte dos seus rivais”, prosseguiu o piloto do Sical Challenge Team.
O espaço claustrofóbico no cockpit da máquina britânica é talvez um dos seus principais problemas para o piloto lisboeta, apesar da sua baixa estatura o ajudar nesse pormenor particular. “De facto a bordo o espaço não é muito. Tive de racionalizar bem tudo o que tinha de levar connosco no carro”, explicou Rodrigo Amaral a propósito, um piloto que promete agora jogar à defesa para a segunda etapa: “Nas etapas em Portugal há muito que se pode perder e pouco há a ganhar. Por isso, a opção passa por adoptar uma toada calma, esperando, é claro, chegar a África e dar o meu melhor, continuando a progredir na classificação e na minha aprendizagem do Bowler, que nunca tinha guiado em areia”.
O que vale é que o iPod do Mó é pequenino, senão nem música ouviam!

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