16 de maio de 2008

Amarais no TransIbérico



Sical Challenge Team a postos para o Rali Transibérico

Objectivo dos irmãos Amaral: um lugar nos 15 primeiros

Aproxima-se rapidamente o início da quarta edição do Rali Transibérico e a dupla da Sical Challenge Team, composta pelos irmãos Rodrigo e Duarte Amaral, faz os derradeiros preparativos para enfrentar mais este importante desafio desportivo. De 20 a 25 deste mês todas as atenções vão estar centradas na prova organizada pelo Automóvel Club de Portugal (ACP) e que é pontuável para a Taça do Mundo FIA de Ralis Todo-o-Terreno.

Depois de terem conquistado um brilhante décimo lugar no Rali da Tunísia – 1.ª prova da Taça do Mundo FIA, posição que lhe valeu o “título” de Melhor Português após mais de quatro mil quilómetros de especiais no deserto africano, as expectativas e confiança de Rodrigo Amaral são grandes, como o próprio explica: “Este é um rali que nos diz muito. O ano passado iríamos terminar em nono não fosse a penalização injusta de uma hora que nos foi atribuída na última etapa, pelo que há um pouco o sentimento de vingar esse 16.º lugar final. O rali disputa-se num tipo de terreno que gosto muito desde os tempos em que andava de moto e, embora prefira claramente as dunas, penso que será possível trabalhar em função de terminar nos 15 primeiros.”

A concorrência no Transibérico é forte – vão estar vários carros oficiais, a começar pela Mitsubishi – mas isso não retira ambição ao piloto lisboeta. “Também havia adversários fortes na Tunísia e isso não nos preocupa, antes pelo contrário, dá-nos motivação. Foi isso que nos deu força para recuperarmos do 52.º ao 10.º posto final. Este rali é quase disputado ao sprint e o nosso carro não é o mais rápido do pelotão, está preparado para outras exigências, mas penso que a Paredecar fez um óptimo trabalho nas mudanças que foram necessárias fazer no nosso Bowler.”

Essas alterações no Bowler Wildcat, passaram, segundo explicou o mais novo dos irmãos Amaral, por “puxar um pouco mais o motor”, dando-lhe “mais força e velocidade de ponta”, e ainda construir uma carroçaria nova, que chegou danificada da prova africana.

Em termos de estratégia para a prova do ACP, Rodrigo Amaral adianta que o plano passa por “encontrar um bom ritmo de andamento” e depois “ser regular” ao longo dos cinco dias, não arriscando em excesso. “Se conseguirmos fazer isso será óptimo e dará os seus frutos no final. Ainda não tivemos sequer um furo desde que peguei neste Bowler e sinceramente nem quero aprender como se muda o pneu”, atirou o piloto bem disposto.


O Rali Transibérico conta ainda para o Campeonato de Portugal Todo-o-Terreno, Campeonato de Espanha de Todo-o-Terreno e Troféu Ibérico, tendo este ano cobertura televisiva no Eurosport. A prova terá uma extensão 2600km (mais de 1400 contra o cronómetro).

1 comentário:

Anónimo disse...

estes manos vão longe...força pessoal.