Foi preciso esperar pelo fim do dia de sábado para, finalmente, termos uma notícia e entrevista sobre aquilo que se passou. Mais uma vez, a notícia foi publicada no site www.dakar.iol.pt e é da autoria de Luís Neves, em 13/01/2007.
Rodrigo Amaral com sentido do dever cumprido
A sexta etapa do Lisboa-Dakar marcou o final prematuro da prova de Rodrigo e Duarte Amaral, que já não arrancou para a sétima tirada. A dupla da Sical Challenge Team tinha tudo para terminar entre os 40 primeiros classificados dos automóveis, mas um azar deitou por terra os esforços da equipa, que até à tirada entre Atar e Zouerat não conhecera qualquer percalço ou erro de navegação.
O Bowler Wildcat com que Rodrigo Amaral fez a sua estreia na prova em quatro rodas, revelou-se uma máquina «talhada» para o deserto, não estando a mecânica do carro inglês na origem da desistência, como explica o piloto: "A ligação para a especial estava completamente cheia de lama e barro, nunca tinha visto algo assim no deserto, e isso foi o suficiente para estragar o nosso sonho, pois a lama ao entrar em contacto com um fio descarnado, num sítio inacessível, levou a que a bateria queimasse e provocasse um curto-circuito, sendo totalmente impossível por o carro em andamento".
Tornou-se assim forçosa a espera por um reboque, que só surgiu muito tarde e fez com que a dupla da Sical Challenge Team só atingisse Zouerat no dia seguinte. "Passamos a noite no deserto, pois o camião que nos rebocou disse que estaríamos em Zouerat por volta da uma hora da manhã, mas quando lá chegámos já eram 12h00 da tarde. Resolvemos o problema, mas o controlo de partida já estava fechado. Assim ficamos excluídos da prova", explicou Rodrigo Amaral.
O piloto português tem plena consciência que um lugar entre os 40 primeiros dos automóveis seria um objectivo perfeitamente realizável, pois, como salienta, tudo estava a correr nesse sentido quando aconteceram os problemas que ditaram a desistência. "Não conhecemos um único problema além deste. Não ficámos atolados nem uma vez e não cometemos um único erro de navegação. O que me deixa ainda mais frustrado, porque sei perfeitamente que tínhamos possibilidades para ficar entre os 40 melhores, e que nas dunas o Bowler seria o carro perfeito para as ultrapassar", desabafa.
"O Dakar é assim. Por vezes é muito cruel. É o segundo ano consecutivo em que não termino. No ano passado fiquei por esta mesma fase da prova, mas não vou desistir. Quero voltar e terminar de automóvel como já fiz de moto. A aposta no Bowler vai continuar, porque apesar de não ser muito potente é leve e extremamente fiável. O meu irmão esteve a 110 por cento em termos de navegação", afirma Rodrigo Amaral.
A dupla da Sical Challenge Team segue agora por estrada até Dakar, para saudar todos os portugueses que chegarem ao fim da prova, bem como para receber os vencedores do passatempo «Vá a Dakar com a Sical». Enquanto viajam até à capital do Senegal, Rodrigo e Duarte Amaral já pensam no futuro imediato: "Devemos alinhar com o Bowler no Transibérico e no Rali da Tunísia como preparação para o Lisboa-Dakar do próximo ano".
A sexta etapa do Lisboa-Dakar marcou o final prematuro da prova de Rodrigo e Duarte Amaral, que já não arrancou para a sétima tirada. A dupla da Sical Challenge Team tinha tudo para terminar entre os 40 primeiros classificados dos automóveis, mas um azar deitou por terra os esforços da equipa, que até à tirada entre Atar e Zouerat não conhecera qualquer percalço ou erro de navegação.
O Bowler Wildcat com que Rodrigo Amaral fez a sua estreia na prova em quatro rodas, revelou-se uma máquina «talhada» para o deserto, não estando a mecânica do carro inglês na origem da desistência, como explica o piloto: "A ligação para a especial estava completamente cheia de lama e barro, nunca tinha visto algo assim no deserto, e isso foi o suficiente para estragar o nosso sonho, pois a lama ao entrar em contacto com um fio descarnado, num sítio inacessível, levou a que a bateria queimasse e provocasse um curto-circuito, sendo totalmente impossível por o carro em andamento".
Tornou-se assim forçosa a espera por um reboque, que só surgiu muito tarde e fez com que a dupla da Sical Challenge Team só atingisse Zouerat no dia seguinte. "Passamos a noite no deserto, pois o camião que nos rebocou disse que estaríamos em Zouerat por volta da uma hora da manhã, mas quando lá chegámos já eram 12h00 da tarde. Resolvemos o problema, mas o controlo de partida já estava fechado. Assim ficamos excluídos da prova", explicou Rodrigo Amaral.
O piloto português tem plena consciência que um lugar entre os 40 primeiros dos automóveis seria um objectivo perfeitamente realizável, pois, como salienta, tudo estava a correr nesse sentido quando aconteceram os problemas que ditaram a desistência. "Não conhecemos um único problema além deste. Não ficámos atolados nem uma vez e não cometemos um único erro de navegação. O que me deixa ainda mais frustrado, porque sei perfeitamente que tínhamos possibilidades para ficar entre os 40 melhores, e que nas dunas o Bowler seria o carro perfeito para as ultrapassar", desabafa.
"O Dakar é assim. Por vezes é muito cruel. É o segundo ano consecutivo em que não termino. No ano passado fiquei por esta mesma fase da prova, mas não vou desistir. Quero voltar e terminar de automóvel como já fiz de moto. A aposta no Bowler vai continuar, porque apesar de não ser muito potente é leve e extremamente fiável. O meu irmão esteve a 110 por cento em termos de navegação", afirma Rodrigo Amaral.
A dupla da Sical Challenge Team segue agora por estrada até Dakar, para saudar todos os portugueses que chegarem ao fim da prova, bem como para receber os vencedores do passatempo «Vá a Dakar com a Sical». Enquanto viajam até à capital do Senegal, Rodrigo e Duarte Amaral já pensam no futuro imediato: "Devemos alinhar com o Bowler no Transibérico e no Rali da Tunísia como preparação para o Lisboa-Dakar do próximo ano".
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